Você já passou por isso?
Já se vacinou? Já tomou, pelo
menos, a 1ª dose?
Falar sobre a sensação de receber
essa vacina específica é surpreendente, a menos que você não dê a mínima importância
a esta imunização. Mas se você estava (está) morrendo de ansiedade para chegar
a sua vez de se vacinar então vai me entender e concordar comigo.
Muitos chamam essa picadinha
de “gota da esperança, da felicidade e da alegria”. Pois, não é que é
mesmo? Eu senti a vacina entrando em meu corpo assim como um passaporte para
continuar vivendo um tanto mais, enquanto orava a Deus a gratidão por ter
chegado a tempo para a minha vez no calendário do PNI (Programa Nacional de
Imunizações).
“Uhuuu... Já estou aqui na
fila!”
E foi uma mistura de
sentimentos... De dor, por aqueles que se foram e não tiveram a oportunidade em
tempo hábil. De sofrimento, por aqueles que ainda não receberam a vacina, e
quiçá nem irão, nos países mais pobres. De agonia, por querer que logo, logo, todos
possam receber essa felicidade que eu estava recebendo e, dentre todos, os meus
entes queridos. Ah! Eu também me senti numa fila para receber alimentos que pudessem
matar a fome. Pior ainda, numa fila para receber oxigênio para respirar a vida.
Foi mesmo uma loucura, devo
admitir. Desejava ter ido com uma fantasia de “Mulher-Maravilha”, empunhando
balões coloridos, cartazes com frases estimulantes e positivas, festejando com vuvuzela
para mostrar toda a minha alegria, porque eu não poderia gritar: “Vacina, salve
a todos!”
E enquanto não me vem a
segunda dose, e além dela, eu vou seguindo o protocolo: manter o distanciamento
social, usar duas máscaras (eu disse: ”duas”) e o uso do álcool em gel.
E vou dizer mais: O “Por favor” no título é uma forma de educação, mas também é como uma súplica. Em sendo essa segunda, no caso do Brasil, nos remete à política. No entanto, eu não quis dar essa conotação ao título uma vez que esta é uma outra estória, e não valeria a pena esse discurso aqui, apenas esse meu pensamento afortunado dividido com você!